sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Os textos que fizeram Filosofia


 A dúvida cartesiana é o instrumento principal na procura de uma verdade indubitável. A dúvida é metódica porque permite ao filósofo alcançar a verdade. É radical pois dirige-se aos fundamentos do conhecimento. É hiperbólica porque é levada ao extremo apresentando a possibilidade da existência de um génio maligno, no sentido de garantir que o seu primeiro princípio resista a todas as dúvidas. É universal porque nada exclui e é provisória pois durará apenas até se encontrar um caminho certo e seguro. Assim, é pela dúvida que Descartes atinge o seu primeiro princípio, o cogito, de forma “clara e distinta”.

Ana Cerqueira, 11ºA

10 comentários:

  1. Considero este texto muito rico tanto em conteúdo como na forma descreve muito bem as características da duvida cartesiana.

    Acho só que não foi referido uma característica que é a duvida ser provisória, isto é a duvida cartesiana não é permanente a não ser que se verifiquem verdades inquestionáveis.
    Luis Leite 11ªA nº16

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  2. Eu penso que este texto aborda muito claramente as características da dúvida cartesiana. Mas, considero que talvez fosse importante referir que a dúvida é apenas um caminho (estratégia/método) para atingir o conhecimento verdadeiro e indubitável; e que a adoção da dúvida como método não faz de Descartes um filósofo cético.

    Ana Cerqueira nº2 11ºA

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  3. A meu ver este texto explica a dúvida cartesiana de uma maneira simples e direta, que por um lado é bom pois vai direto ao ponto mas por outro lado não aborda outras características interessantes da dúvida cartesiana como por exemplo a dúvida ser provisória.
    Diogo Gouveia nº9 11ºA

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  4. Em primeiro lugar, considero que este texto transmite de forma bastante clara as características mais importantes da dúvida cartesiana.
    Na minha opinião, o texto está muito bem estruturado, apresentando uma linguagem prática e objetiva.
    Por último, considero que neste texto poderia ter sido abordado, de forma mais profunda, a hipótese do gênio maligno, pois esta constituí um dos fundamentos mais importantes da teoria cartesiana.

    António Cachada, n°5, 11°A

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  6. O texto explica de maneira simples e clara as características da dúvida cartesiana, embora não mencione a característica provisória. De resto todas as características apresentadas estão devidamente desenvolvidas. A introdução e a conclusão são curtas mas não afetam muito o texto.

    Miguel Gouveia 11ºA nº21

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  7. A dúvida cartesiana constitui um exercício voluntário e uma suspensão do juízo. Tem uma função catártica: liberta o espírito dos erros e preconceitos, abrindo caminho à possibilidade de reconstruir, com fundamentos sólidos, o edifício do saber. Sendo um ato livre da vontade, a dúvida acabará por conduzir a uma verdade incontestável : a afirmação da minha existência, enquanto sou um ser que pensa e que duvida. Daqui decorre a natureza absolutamente verdadeira da afirmação "Penso, logo existo". Trata-se de uma afirmação evidente e indubitável, de uma certeza inabalável, obtida por intuição, de modo inteiramente racional e a priori, e que servirá de paradigma para as várias afirmações verdadeiras. O cogito fornece o critério de verdade: a “clareza e distinção” porque é verdadeiro e evidente o que concebemos muito claramente e muito distintamente. O cogito constitui uma crença fundacional ou básica: serve de alicerce a todo o sistema do saber.

    Joana Sousa 11ºB nº6

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  9. O texto apresentado explica de forma sucinta as características da duvida cartesiana.Com tudo no texto não esta presente a característica provisória, por sua vez está um texto bem estruturado, que apesar da sua introdução e conclusão serem pequenas, não afectam a simplicidade e a compreensão do texto.

    António Ferreira 11ºA nº6

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  10. O texto sem dúvida transmite de forma clara o essencial das carateristicas da dúvida cartesiana ! A autora sem dúvida que aborda o tema muito bem , embora na minha opinião falta desenvolver o tema da hipótese do génio maligno sendo esta uma das razões que leva Descartes à dúvida, pois este torna possível a existência de um gênio que nos engana a respeito da verdade, fazendo com que estejamos sempre enganados, no que diz respeito às verdades e demonstrações matemáticas , seja no que se refere à própria existência das coisas. A hipótese deste gênio parece condenar-nos a uma situação sem saída , pois equivale afirmar que o entendimento humano é limitado, enganando se sempre , mesmo quando pensa captar a verdade. Esta hipótese é derrotada no momento em que Descartes prova que Deus , sendo perfeito, não é enganador e dai se assumir como a garantia objetiva das ideias clara e distintas, deixando-nos , afinal, seguros de que não nos enganamos.

    Diana Cruz , n8 ,11A

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