sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Os textos que fizeram Filosofia



Descartes começa por duvidar dos sentidos, pois podem ser enganadores, como por exemplo as ilusões de ótica. Também rejeitou o conhecimento racional porque muitas vezes nos enganamos a raciocinar e um exemplo disso são os raciocínios matemáticos devido à possibilidade de nos podermos enganar. Por fim acaba por duvidar da própria realidade pois nem sempre conseguimos distinguir o sonho da vigília. Descartes prossegue no seu exercício mental e extrema posições quando propõe a existência de um "génio maligno todo poderoso" que se diverte a enganar-nos (duvida hiperbólica).

Miguel Gouveia 11ºA nº21

15 comentários:

  1. Descartes estava em busca de um fundamento seguro e inabalável do conhecimento, procurava incessantemente uma primeira certeza que pudesse servir de alicerce ao saber. Para realizar esse objetivo, enveredou pela dúvida, um método que pretende conduzir o filósofo a bom porto, também conhecido como dúvida metódica. Ao enfrentar e superar os níveis da dúvida cada vez mais radicais, Descartes eliminava todo conhecimento que não era seguro, o falso saber, realizando uma limpeza no terreno do saber.
    Rui Fonseca, 11ºB

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  2. Descartes, adotando provisoriamente o ceticismo, usou a dúvida até encontrar os fundamentos de todo o conhecimento verdadeiro. A dúvida conduziu-o a uma primeira certeza: a existência de um eu pensante.Em seguida, descobriu a imperfeição da sua natureza em comparação com a ideia de perfeição e que o cogito não poderia ter criado a ideia de "ser perfeito". Isto permitiu-lhe apresentar como causa da ideia inata de "perfeição" um ser perfeito que só podia ser Deus.

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  3. Face ao percurso da dúvida cartesiana, podemos afirmar que, em certos casos, apenas duvidando de absolutamente tudo podemos ter a certaza de certas coisas. Apesar de isto parecer uma contradição, acaba por ser bastante simples. Então, se duvidamos de tudo (tal como Descartes fez) é necessário existirmos pois estamos a pensar, existindo assim como um ser pensante (res cogintans), tal como Descartes concluiu. Abdicando assim do ceticismo e admitindo que é possível existirem verdades absolutas, sendo que a primeira é "Penso, logo existo", alcançada, justamente, por Descartes.

    Matias Mota Santos 11A Nº20

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  5. Descartes, não concordando com o ceticismo, ou seja, a conceção que defende que o conhecimento é impossível, tomou a iniciativa de adotar provisoriamente o ceticismo e a dúvida para encontrar os fundamentos de todo o conhecimento verdadeiro sendo assim esta dúvida denominada metódica e caracterizada por ser universal, hiperbólica, expeculativa e provisória. Descartes acreditava que a dúvida seria o caminho ou método para alcançar a verdade.

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  6. Descartes, com o objetivo de conseguir chegar a uma verdade indubitável tomou a duvida como o instrumento principal na busca de uma verdade indubitável. Conseguiu chegar à sua primeira verdade inquestionável, "penso, logo existo", uma verdade "clara e distinta" e absolutamente a priori. Deus é para Descartes a garantia do conhecimento absolutamente verdadeiro porque garante a verdade da clareza e distinção do conhecimento. .A existência de Deus é comprovada com o recurso a dois argumentos: O argumento da causalidade diz que a ideia de perfeição, por oposição à ideia de imperfeição de um ser que duvida, surgiu de um ser perfeito e se ele existe e é perfeito não pode querer enganar porque a bondade é uma característica da perfeição . A complementar este argumento surge o argumento ontológico afirma que se Deus é perfeito, então existe porque a existência é mais perfeita do que a não existência.

    João Bernardo nº8 11ºB

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  7. A dúvida cartesiana representa uma etapa essencial no caminho, percorrido por Descartes, em busca do verdadeiro conhecimento.
    No texto, esta temática foi explicada de forma bastante objetiva, apesar de a ligação entre os diferentes tópicos ter sido feita de uma forma pouco clara. Sendo assim, o aluno que escreveu este texto, poderia ter procurado criar uma maior ligação entre as diferentes etapas que constituem a dúvida cartesiana, para não parecer que estas são totalmente independentes umas das outras.
    Por último, considero que poderia ter sido abordado neste texto a primeira certeza de Descartes ("Penso, logo existo"), pois considero que não se pode abordar a dúvida cartesiana sem se referir a conclusão, que derivou deste percurso.

    António Cachada, nº5, 11ºA

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  8. Para Descartes, alcançamos o verdadeiro conhecimento através da razão. O homem é naturalmente racional.
    Segundo o filósofo, as ciências exatas são o lugar onde a razão está mais bem expressa, por esse motivo, ele usou o método matemático para aplicar no seu sistema filosófico.
    Ele acreditava que o rigor da disciplina poderia conduzir o pensamento com rigor, de forma mais exata. Assim, Descartes passou a colocar em dúvida tudo o que existe e que não seja claro e distinto (dos objetos simples aos mais compostos, dos objetos mais imediatos até os mais universais).
    O que é oriundo da percepção perde a objetividade e torna-se uma mera aparência.
    No fim radicalizou a dúvida e colocou em questão até mesmo os sentidos. Ainda assim, olhando para ele mesmo, percebeu que há coisas mais difíceis de serem postas em dúvida pelos sentidos, como o facto de ele estar onde esta, vestido daquela maneira, agir daquela forma. E se tudo fosse apenas um sonho? Ou se tudo aquilo que visse, por exemplo, as próprias partes de seu corpo, não passassem de meras ilusões?

    Joao Reis, nº7, 11B

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  10. Aprecio o vocabulário que o colega utilizou que explicou devidamente o que é pedido.Apesar disto acho que é de extrema importância referir e explicar a primeira certeza.
    Descartes, depois de duvidar da própria existência, chegou a uma conclusão: "Penso (cogito), logo existo".
    Esta foi a primeira verdade e princípio da sua filosofia.Este cogito é de natureza mental e a certeza da sua existência é evidente,enquanto pensa.

    Marta Pereira 11ºB nº11

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  11. Descartes defende o racionalismo como a única fonte de conhecimento, Descartes acredita que existem verdades absolutas que não podem ser negadas. Para conseguir chegar a essa ideia de racionalismo, e de existência da verdade absoluta, Descartes introduziu o método da duvida que consiste em duvidar de tudo que nos confronta, desde as coisas mínimas, às coisas mais extensas, como a nossa existência.
    Descartes questiona a própria existência, mas ao questionar a própria existência e a ter a capacidade de duvidar de tudo, concluiu que se ele pensa logo tem que existir, esta é a frase que resume o pensamento de cartesiano, e é também a primeira verdade absoluta.
    João Tiago Nª9 11ºB

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  12. Muito bom, texto curto, mas com qualidade. Também é importante falar da conclusão a que chega descartes mais a seguir, dizendo que a entidade suprema não pode ser maligna pois nós temos ideia de perfeição. Concluído que a entidade suprema é um gênio benigno

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  13. A dúvida sendo um ato livre da vontade, a dúvida acabará por conduzir a uma verdade incontestável: a afirmação da minha existência, enquanto sou um ser que pensa e que duvida.
    Daqui decorre a natureza absolutamente verdadeira da afirmação “Penso, logo, existo” (ou, então, “Cogito, ergo sum” – ou “cogito”). Trata-se de uma afirmação evidente e indubitável, de uma certeza inabalável, obtida por intuição, de modo inteiramente racional e a priori, e que servirá de paradigma para as várias afirmações verdadeiras.
    O cogito fornece o critério da verdade: clareza e distinção. É verdadeiro e evidente o que concebemos muito claramente e muito distintamente. O cogito constitui uma crença fundacional ou básica. Serve de alicerce a todo o sistema de saber.
    A existência é inseparável do pensamento. A natureza do sujeito consiste no pensamento que se refere a toda a atividade consciente e equivale à alma, a qual é distinta do corpo e conhecida antes dele e de tudo o resto (solipsismo).
    Esta perspetiva ficou conhecida como “dualismo mente-corpo” (ou “dualismo cartesiano”). Assim, enquanto não provarmos que o Génio Maligno não existe, a única coisa que podemos saber é que existimos enquanto pensamento, ou “res cogitans”.
    Portanto, ainda não afastámos a hipótese de um génio maligno, daí a necessidade de demonstrar a existência de um deus que não nos engane, afastando a ameaça do ceticismo. Além disso, o cogito é uma certeza subjetiva.

    Diana Cruz n8 11A

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  14. Para Descartes, a forma de alcançar o verdadeiro conhecimento é através da razão. Segundo o filósofo as ciências exatas são onde a razão se encontra realmente expressa, tendo por isso usado o método matemático para aplicar no seu sistema filosófico. Para mostrar que a razão pode atingir um conhecimento verdadeiro, Descartes cria um método. Este método tem como objetivo a obtenção de uma verdade indiscutível, desta forma não devemos aceitar como verdadeiro tudo o que possa deixar a menor duvida . Desta forma a dúvida é um elemento muito importante do método.

    Rodrigo Magalhães 11B

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  15. O texto está muito bem construído e aborda muito bem como Descartes chegou à primeira certeza. Tem uma linguagem simples e percetível. Só faltava concluir que foi assim que Descartes chegou à primeira certeza.

    Maria Inês Amador 11A

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