COMO SE
DISTINGUEM OS CONTEÚDOS DA MENTE SEGUNDO DAVID HUME?
A mente é composta
pelas sensações ou impressões e pelas ideias ou pensamentos. As sensações ou
impressões são mais vivas, mais intensas e são originais, existindo apenas no
momento em que se adquire o conhecimento, enquanto que as ideias ou os
pensamentos são menos vivas, menos intensas e são cópias das impressões ou
sensações, sendo apenas memórias ou recordações do momento original. Daí as
palavras de Hume: “o mais vivo pensamento é sempre inferior à mais baça
sensação.”
Gonçalo
Gonçalves nº 11ºA
Para David Hume, todo o conhecimento começa com a experiência. Através de perceções o autor refere dois conteúdos da nossa mente. As impressões - atos que correspondem aos dados da experiência atual, referem-se às nossas sensações (como o que vemos, tocamos, saboreamos, etc.). Estas são mais vivas e intensas. As ideias - representações ou imagens mais enfraquecidas das impressões no pensamento. São como marcas deixadas pelas impressões. Estas são menos intensas, menos vivas, cópias das impressões, apenas são memórias.
ResponderEliminarRui Fonseca nº15 11B
Hume diz-nos diz que: as ideias derivam das impressões e o conhecimento acerca da natureza física (realidade material) deriva da experiência ou sensibilidade (dos sentidos).
ResponderEliminarMª Francisca Portas, nº18 11ºA
Na minha opinião, este texto apresenta de forma bastante objetiva a diferença entre as impressões e as ideias.
ResponderEliminarPor outro lado, considero que, neste texto poderia ter sido utilizado um exemplo, com o objetivo de demonstrar de forma inequívoca a diferença entre estes dois conceitos.
O aluno poderia ter identificado uma situação em que uma determinada pessoa sofria uma queimadura grave. Naquele momento, o sujeito tinha a sensação ou impressão que correspondia aquela situação. Um mês depois , o mesmo sujeito iria recordar o que tinha ocorrido (a grave queimadura). Neste caso, ja não seria uma impressão, mas sim uma cópia menos intensa do que tinha ocorrido, ou seja, uma ideia. Sendo assim, considero essencial a apresentação de um exemplo (depois das respetivas definições), pois clarifica bastante a diferença entre as impressões e as ideias.
António Cachada, nº5, 11ºA