Descartes começa por
duvidar dos sentidos, pois podem ser enganadores, como por exemplo as ilusões
de ótica. Também rejeitou o conhecimento racional porque muitas vezes nos
enganamos a raciocinar e um exemplo disso são os raciocínios matemáticos devido
à possibilidade de nos podermos enganar. Por fim acaba por duvidar da própria
realidade pois nem sempre conseguimos distinguir o sonho da vigília. Descartes
prossegue no seu exercício mental e extrema posições quando propõe a existência
de um "génio maligno todo poderoso" que se diverte a enganar-nos
(duvida hiperbólica).
Miguel Gouveia 11ºA nº21
Descartes estava em busca de um fundamento seguro e inabalável do conhecimento, procurava incessantemente uma primeira certeza que pudesse servir de alicerce ao saber. Para realizar esse objetivo, enveredou pela dúvida, um método que pretende conduzir o filósofo a bom porto, também conhecido como dúvida metódica. Ao enfrentar e superar os níveis da dúvida cada vez mais radicais, Descartes eliminava todo conhecimento que não era seguro, o falso saber, realizando uma limpeza no terreno do saber.
ResponderEliminarRui Fonseca, 11ºB
Descartes, adotando provisoriamente o ceticismo, usou a dúvida até encontrar os fundamentos de todo o conhecimento verdadeiro. A dúvida conduziu-o a uma primeira certeza: a existência de um eu pensante.Em seguida, descobriu a imperfeição da sua natureza em comparação com a ideia de perfeição e que o cogito não poderia ter criado a ideia de "ser perfeito". Isto permitiu-lhe apresentar como causa da ideia inata de "perfeição" um ser perfeito que só podia ser Deus.
ResponderEliminarFace ao percurso da dúvida cartesiana, podemos afirmar que, em certos casos, apenas duvidando de absolutamente tudo podemos ter a certaza de certas coisas. Apesar de isto parecer uma contradição, acaba por ser bastante simples. Então, se duvidamos de tudo (tal como Descartes fez) é necessário existirmos pois estamos a pensar, existindo assim como um ser pensante (res cogintans), tal como Descartes concluiu. Abdicando assim do ceticismo e admitindo que é possível existirem verdades absolutas, sendo que a primeira é "Penso, logo existo", alcançada, justamente, por Descartes.
ResponderEliminarMatias Mota Santos 11A Nº20
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDescartes, não concordando com o ceticismo, ou seja, a conceção que defende que o conhecimento é impossível, tomou a iniciativa de adotar provisoriamente o ceticismo e a dúvida para encontrar os fundamentos de todo o conhecimento verdadeiro sendo assim esta dúvida denominada metódica e caracterizada por ser universal, hiperbólica, expeculativa e provisória. Descartes acreditava que a dúvida seria o caminho ou método para alcançar a verdade.
ResponderEliminarDescartes, com o objetivo de conseguir chegar a uma verdade indubitável tomou a duvida como o instrumento principal na busca de uma verdade indubitável. Conseguiu chegar à sua primeira verdade inquestionável, "penso, logo existo", uma verdade "clara e distinta" e absolutamente a priori. Deus é para Descartes a garantia do conhecimento absolutamente verdadeiro porque garante a verdade da clareza e distinção do conhecimento. .A existência de Deus é comprovada com o recurso a dois argumentos: O argumento da causalidade diz que a ideia de perfeição, por oposição à ideia de imperfeição de um ser que duvida, surgiu de um ser perfeito e se ele existe e é perfeito não pode querer enganar porque a bondade é uma característica da perfeição . A complementar este argumento surge o argumento ontológico afirma que se Deus é perfeito, então existe porque a existência é mais perfeita do que a não existência.
ResponderEliminarJoão Bernardo nº8 11ºB
A dúvida cartesiana representa uma etapa essencial no caminho, percorrido por Descartes, em busca do verdadeiro conhecimento.
ResponderEliminarNo texto, esta temática foi explicada de forma bastante objetiva, apesar de a ligação entre os diferentes tópicos ter sido feita de uma forma pouco clara. Sendo assim, o aluno que escreveu este texto, poderia ter procurado criar uma maior ligação entre as diferentes etapas que constituem a dúvida cartesiana, para não parecer que estas são totalmente independentes umas das outras.
Por último, considero que poderia ter sido abordado neste texto a primeira certeza de Descartes ("Penso, logo existo"), pois considero que não se pode abordar a dúvida cartesiana sem se referir a conclusão, que derivou deste percurso.
António Cachada, nº5, 11ºA
Para Descartes, alcançamos o verdadeiro conhecimento através da razão. O homem é naturalmente racional.
ResponderEliminarSegundo o filósofo, as ciências exatas são o lugar onde a razão está mais bem expressa, por esse motivo, ele usou o método matemático para aplicar no seu sistema filosófico.
Ele acreditava que o rigor da disciplina poderia conduzir o pensamento com rigor, de forma mais exata. Assim, Descartes passou a colocar em dúvida tudo o que existe e que não seja claro e distinto (dos objetos simples aos mais compostos, dos objetos mais imediatos até os mais universais).
O que é oriundo da percepção perde a objetividade e torna-se uma mera aparência.
No fim radicalizou a dúvida e colocou em questão até mesmo os sentidos. Ainda assim, olhando para ele mesmo, percebeu que há coisas mais difíceis de serem postas em dúvida pelos sentidos, como o facto de ele estar onde esta, vestido daquela maneira, agir daquela forma. E se tudo fosse apenas um sonho? Ou se tudo aquilo que visse, por exemplo, as próprias partes de seu corpo, não passassem de meras ilusões?
Joao Reis, nº7, 11B
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAprecio o vocabulário que o colega utilizou que explicou devidamente o que é pedido.Apesar disto acho que é de extrema importância referir e explicar a primeira certeza.
ResponderEliminarDescartes, depois de duvidar da própria existência, chegou a uma conclusão: "Penso (cogito), logo existo".
Esta foi a primeira verdade e princípio da sua filosofia.Este cogito é de natureza mental e a certeza da sua existência é evidente,enquanto pensa.
Marta Pereira 11ºB nº11
Descartes defende o racionalismo como a única fonte de conhecimento, Descartes acredita que existem verdades absolutas que não podem ser negadas. Para conseguir chegar a essa ideia de racionalismo, e de existência da verdade absoluta, Descartes introduziu o método da duvida que consiste em duvidar de tudo que nos confronta, desde as coisas mínimas, às coisas mais extensas, como a nossa existência.
ResponderEliminarDescartes questiona a própria existência, mas ao questionar a própria existência e a ter a capacidade de duvidar de tudo, concluiu que se ele pensa logo tem que existir, esta é a frase que resume o pensamento de cartesiano, e é também a primeira verdade absoluta.
João Tiago Nª9 11ºB
Muito bom, texto curto, mas com qualidade. Também é importante falar da conclusão a que chega descartes mais a seguir, dizendo que a entidade suprema não pode ser maligna pois nós temos ideia de perfeição. Concluído que a entidade suprema é um gênio benigno
ResponderEliminarA dúvida sendo um ato livre da vontade, a dúvida acabará por conduzir a uma verdade incontestável: a afirmação da minha existência, enquanto sou um ser que pensa e que duvida.
ResponderEliminarDaqui decorre a natureza absolutamente verdadeira da afirmação “Penso, logo, existo” (ou, então, “Cogito, ergo sum” – ou “cogito”). Trata-se de uma afirmação evidente e indubitável, de uma certeza inabalável, obtida por intuição, de modo inteiramente racional e a priori, e que servirá de paradigma para as várias afirmações verdadeiras.
O cogito fornece o critério da verdade: clareza e distinção. É verdadeiro e evidente o que concebemos muito claramente e muito distintamente. O cogito constitui uma crença fundacional ou básica. Serve de alicerce a todo o sistema de saber.
A existência é inseparável do pensamento. A natureza do sujeito consiste no pensamento que se refere a toda a atividade consciente e equivale à alma, a qual é distinta do corpo e conhecida antes dele e de tudo o resto (solipsismo).
Esta perspetiva ficou conhecida como “dualismo mente-corpo” (ou “dualismo cartesiano”). Assim, enquanto não provarmos que o Génio Maligno não existe, a única coisa que podemos saber é que existimos enquanto pensamento, ou “res cogitans”.
Portanto, ainda não afastámos a hipótese de um génio maligno, daí a necessidade de demonstrar a existência de um deus que não nos engane, afastando a ameaça do ceticismo. Além disso, o cogito é uma certeza subjetiva.
Diana Cruz n8 11A
Para Descartes, a forma de alcançar o verdadeiro conhecimento é através da razão. Segundo o filósofo as ciências exatas são onde a razão se encontra realmente expressa, tendo por isso usado o método matemático para aplicar no seu sistema filosófico. Para mostrar que a razão pode atingir um conhecimento verdadeiro, Descartes cria um método. Este método tem como objetivo a obtenção de uma verdade indiscutível, desta forma não devemos aceitar como verdadeiro tudo o que possa deixar a menor duvida . Desta forma a dúvida é um elemento muito importante do método.
ResponderEliminarRodrigo Magalhães 11B
O texto está muito bem construído e aborda muito bem como Descartes chegou à primeira certeza. Tem uma linguagem simples e percetível. Só faltava concluir que foi assim que Descartes chegou à primeira certeza.
ResponderEliminarMaria Inês Amador 11A